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Huasipungo, Jorge Icaza (Tradução de Gilson Charles dos Santos)
O realismo brutal de Jorge Icaza Huasipungo é o nome dado à parcela de terra cedida aos indígenas pelo latifundiário em troca do cultivo de toda a propriedade, sendo parte fundamental para a manutenção de um sistema socioeconômico rural baseado na exploração do povo quéchua. Tal modelo de negócio transformava os povos originários em moedas de troca, peças que podiam ser vendidas como qualquer ferramenta, gado ou terreno da fazenda. Considerado um romance modelar do Indigenismo pela maioria dos críticos, precedeu o realismo mágico e deu força ao chamado realismo brutal, cujas relações humanas são pautadas na violência e na omissão de qualquer direito humano. Para além da denúncia à brutalidade dos latifundiários, o romance traz à tona a participação do Estado e da Igreja na manutenção desse sistema de influencias feudalistas – apresentando uma clara contradição do discurso civilizatório vigente na América Latina no início do século 20. Literatura Equatoriana.
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