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O Alimento dos Deuses, H. G. Wells (Tradução de Marcos Santarrita)
Dois cientistas um tanto excêntricos, bem britânicos, pesquisando o mecanismo do crescimento dos seres vivos, descobrem uma substância que acelera exageradamente esse crescimento, criando gigantismo em tudo -- seres humanos, animais, plantas, insetos. É o chamado alimento dos deuses, que logo escapa do controle dos dois e começa a espalhar-se pelo mundo, produzindo espécimes gigantes e perigosos, e termina provocando uma guerra entre os gigantes e os pequenos, ou seja, os normais.
À primeira vista, portanto, parece que se enquadra na definição de Wells: não tem contato com a realidade e busca apenas divertir, denunciando, no processo, a intolerância humana para com as coisas incomuns -- os gigantes, no caso, poderiam ser tomados, por exemplo, como gigantes intelectuais, incompreendidos pelos homens comuns. Mas quando se pensa nas manipulações que hoje se fazem com a engenharia genética, a fábula, apesar de continuar sendo improvável, já não se mostra tão inverossímil assim.
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