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Santuário, William Faulkner (Tradução de Lídia Junqueira Schmidt)
O mais conhecido de Faulkner, que o notabilizou, sobre ele escreveu o romancista, crítico literário e membro da Academia Francesa, André Malraux, ao apresentar a obra aos franceses, em 1933, no seu prefácio:
"Há um destino único, que se levanta por trás de todos esses seres diferentes e assemelhados, como a morte atrás de uma enfermaria de incuráveis. Disse também, que "Sanctuary" representa 'a inserção da novela policial na tragédia grega'. Diz ainda, Malraux: 'O essencial não é que o artista seja dominado, mas que, passados cinqüenta anos, ele escolha cada vez mais aquilo que o domina em função de sua arte. Alguns grandes romances foram, antes de mais nada, para seus autores, a criação da única coisa que os pôde ocultar. E da mesma forma que Lawrence se volta para a sexualidade, Faulkner se refugia no irremediável."
Também o escritor sul-americano Mario Vargas Lhosa, que hoje se encontra entre os nomes mais importantes da Literatura Universal, deu o seu depoimento sobre o célebre romance de Faulkner, Sanctuary, no seu livro de ensaios "A verdade das Mentiras", publicado pela editora ARX no Brasil, em 2ª edição, no ano de 2002:
Na verdade, "Sanctuary" é uma das obras-primas que escreveu e que merece figurar, depois de "Luz de Agosto" e de "Absalom!, Absalom!", entre os maiores romances da saga Yorknapatawpha. A verdade é que por seu tremendismo (movimento artístico espanhol, formado no século XX) horripilante, pela crueldade e pela pusilanimidade potencializadas que expõe num nível de vertigem e pelo sombrio pessimismo que o reveste, o livro é irresistível. Precisamente: somente um gênio poderia ter contado uma história com semelhantes episódios e personagens, de um maneira que terminasse, não somente aceitável, mas, inclusive, feiticeira para o leitor. À extraordinária maestria com que está contada, esta história feroz, até o absurdo, deve sua auréola de ser uma inquietante parábola sobre a natureza do mal e sobre essas ressonâncias simbólicas e metafísicas que tanto excitaram a fantasia dos críticos.
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