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Em Tempos Cabanos, Livro 2-O Bravo Sangue Amazônico, Antônio Pinheiro Cabral
Continuando a Saga Cabana, o pavio da revolta é finalmente aceso e as lutas começam no interior da Província do Grão-Pará, espalhando o pânico nas cidades e vilarejos com o avanço do exército rebelde pelo coração da mística floresta tropical com destino a Belém, recebendo neste trajeto reforços de caboclos, índios e de escravos refugiados nos quilombos, constituindo-se num impiedoso flagelo multirracial.
Em breve, as muralhas verdes se abrirão, deixando o caminho livre para os determinados insurgentes marcharem sobre as ruas da capital paraense, mergulhando-a no puro caos apocalíptico, onde a vida e a morte se alternam subitamente em cada lance dos jogadores.
Santis terá, enfim - pelas mazelas do destino -, o primeiro contato com Batista Campos, Eduardo Angelim, D. Romulado Coelho, Clemente Malcher e os irmãos Vinagre, transformando-se em peça chave nos sangrentos campos de batalha nortistas.
Enquanto isso, aconchegados nos seus tronos, os esquecidos deuses amazônicos se divertem diante da arena formada por guerreiros.
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