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A Música e o Tempo no Grão-Pará, Vicente Salles
Simplesmente, um clássico da musicologia paraense e brasileira!
Um tesouro para a pesquisa musical, onde os pesquisadores sempre recorrem ao seu auxílio, sendo um item procuradíssimo em seu acervo no Museu da UFPA (MUFPA).
Porção da herança bibliográfica de um legado intelectual importantíssimo.
Descrever a magnitude dessa e de outras obras de Vicente Salles é algo que em um simples post não cabe. Apenas exemplificando, o professor André Cardoso, membro da Acadêmia Brasileira de Música ocupando a cadeira nº 26, em uma homenagem feita ao autor em 2011 pela academia, descreve a obra como “uma das mais valiosas contribuições de um pesquisador brasileiro para o entendimento da vida musical e social do Brasil, em especial do Estado do Pará” (para ler a homenagem completa, clique aqui).
Assim como ocorreu com outra importante obra sua – Músicas e Músicos do Pará, de 1970 – A Música e o Tempo no Grão-Pará foi publicada em 1980, com edição promovida pelo Conselho Estadual de Cultura, integrando a Coleção Cultura Paraense, Série Theodoro Braga.
No ano de sua publicação, estava sendo comemorado também o centenário do maestro, compositor, pianista e professor Paulino Assis de Vasconcelos Chaves, do qual essa edição é parte das ações comemorativas. “Reveste-se, portanto, de alta importância histórica este livro de Vicente Salles, que tão bem reflete a vida musical do Pará. Publicando-o, certo está o Conselho de Cultura de proporcionar valioso subsídio para o melhor conhecimento da realidade paraense na arte que Paulino Chaves cultivou com tanto talento e dedicação”, ressaltava a apresentação escrita pela então presidente do Conselho de Cultura, Maria Annunciada Chaves.
Para Vicente Salles, o trabalho representa uma tentativa de “levantar o passado dentro de uma perspectiva de interpretação que nos pareceu adequada: a música e o tempo, no contexto em que se situa. Perspectiva de um progresso ascendente, com muitos lapsos, é verdade, mas que não significa decadência, regressão”. “Belém foi sede de poder político, econômico, militar e religioso. Não nos surpreende a presença de uma arquitetura monumental; consequentemente, não nos deve surpreender a música que aqui se implantou – e se praticou”, justifica o autor.
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