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Bom Dia, Camaradas, Ondjaki
Uma Luanda dos anos 1980 com professores cubanos, escolas entoando hinos matinais e jovens de classe média é o cenário de Bom dia, camaradas. Do universo do romance também fazem parte as lembranças dos cartões de abastecimento, as desigualdades sociais e os conflitos entre modernidade e tradição. Através do olhar lírico de um garoto, o leitor é levado a uma Angola que acabou de se tornar independente e é obrigada a repensar as regras sociais e a questionar as causas da desigualdade. Ondjaki nos conduz aos pequenos acontecimentos do cotidiano que mostram como é preciso mais que um decreto para que as mudanças de fato aconteçam. Assim como em outros livros de Ondjaki, o mundo dos jovens e a descoberta da vida adulta e seus conflitos são retratados sem o tom irritadiço das militâncias nem a condescendência do lirismo excessivo. E Bom dia, camaradas é daqueles romances que atravessa as idades e pode ser lido tanto pelo jovem quanto pelo leitor maduro. A literatura de Ondjaki é especialmente atraente para o público brasileiro, que verá a língua portuguesa ganhar outros contornos e reconhecerá no escritor angolano muito da nossa melhor tradição literária.
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O Matadouro, Esteban Echeverría (Tradução de )
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A Batalha dos Livros, Jonathan Swift (Tradução de Matheus Bravo)
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Histórias do Almanaque: Descrição da Gravura Intitulada 'Uma Cena em Abbotsford' / O Espelho de Tia Margaret / A Câmara Tapeçada ou A Senhora de Mântua / A Morte de Jock do Laird, Walter Scott (Tradução de Matheus Bravo)
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Noites Brancas, Fiódor Dostoiévski (Tradução de Daniela S. Tarehoff Merino)
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O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry (Tradução de Roberto Mallet)
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Lois, a Bruxa, Elizabeth Gaskell (Tradução de Eduardo Levy)
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O Diabo Apaixonado, Jacques Cazotte (Tradução de Ana Beatriz Dinucci)
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A Estepe, Anton Tchekhov (Tradução de Daniela S. Tarehoff Merino)
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História de Dois Nobres Amantes, Luigi da Porto (Tradução de Rafael D. de Souza)